Delegado Regional diz que não há indícios de envolvimento do prefeito de Canela nas investigações que combatem a corrupção no Poder Público
Policia
O delegado regional, Heliomar Franco, durante entrevista coletiva para divulgar os detalhes da 8ª fase da Operação Caritas, desencadeada na manhã desta quinta-feira, dia 19, que investiga atos de corrupção no Poder Público de Canela, afirmou que não existem indícios nas investigações que apontem o envolvimento do prefeito Constantino Orsolin nos atos ilícitos comprovados até o momento. O delegado Heliomar estava acompanhado do delegado de Canela, Vladimir Medeiros.
"Não existem indícios da participação do prefeito nesta operação, que já está em sua 8ª fase, e foi iniciada lá atrás com as investigações de desvio de materiais de construção do Hospital de Caridade de Canela. A partir daí, estamos fazendo um trabalho investigativo de Polícia Judiciária. E fomos descobrindo novos desdobramentos de atos de corrupção no Poder Público, que culminou hoje na prisão preventiva do secretário de Meio-Ambiente. Se houvesse qualquer apontamento da participação do prefeito, nós teríamos feito a provocação do Tribunal de Justiça e encaminhado seu pedido de prisão preventiva também. Estamos com total transparência no trabalho da polícia e até onde podemos revelar, estamos trazendo a público as informações. É um caso de repercussão nacional, sem dúvida", disse o delegado Heliomar.
Ele afirmou que a polícia está tendo todo cuidado para não divulgar dados que não sejam concretos e corretos. "Não estamos procurando secretários para prender, mas aqueles que estiverem no caminho da polícia, com as constatações que fizemos nas investigações que estão no inquérito policial, de indícios de crimes de lavagem de dinheiro, fraudes, peculato, entre outros, estão sendo presos preventivamente. Nosso objetivo é coibir o enriquecimento ilícito de servidores. E os que estão envolvidos nas investigações não são concursados, são contratados. Nada contra os CCs, mas pelo que foi apurado, se formou um núcleo de pessoas com interesses escusos que dominaram a Secretariade Meio-Ambiente de Canela", pontuou o delegado regional.
Em grande operação policial, foram cumpridas simultaneamente 180 medidas judiciais, incluindo-se prisão preventiva do secretário de Meio-Ambiente de Canela, Jackson Müller, , 2 afastamentos cautelares de servidores públicos pelo prazo de 120 dias e sem remuneração, 4 afastamentos cautelares de servidores públicos por 60 dias sem remuneração, 40 mandados de busca e apreensão, 111 quebras de sigilo, 7 apreensão de veículos e uma restrição de venda a imóvel.
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